Conheça cinco alunos de pós-graduação em Engenharia da U of T que receberam bolsas Vanier 2023

Cinco estudantes de pós-graduação em Engenharia da U of T que trabalham em uma série de problemas - desde a mitigação da questão dos detritos espaciais até o aumento da acessibilidade do monitoramento do diabetes - receberam bolsas de pós-graduação da Vanier Canada para 2023.

Fornecendo US$ 150.000 em financiamento ao longo de três anos, a bolsa reconhece candidatos a doutorado em universidades canadenses que demonstram excelência nas áreas de liderança, impacto em pesquisa e acadêmicos.

Os destinatários deste ano são:

A investigação de Fernandes aplica técnicas de optimização matemática a mercados de trabalho de “superestrelas” — como o desporto e o entretenimento — onde um número seleccionado de trabalhadores ganha salários desproporcionalmente mais elevados em comparação com os seus pares.

Para enfrentar este desafio da disparidade de rendimentos, ele está a utilizar agrupamentos de rendimentos como estratégia de mitigação de riscos.

“Um pool de renda envolve os participantes que concordam voluntariamente em compartilhar uma parte de seus ganhos futuros com o grupo se atingirem um nível salarial específico ou um marco na carreira”, diz ele.

Co-supervisionado pelos professores Timothy Chan (MIE) e Ningyuan Chen (Rotman Management), o estudo da equipe é a primeira análise matemática desses pools, explorando os incentivos econômicos, estabilidade e otimização.

“Me interesso por pesquisa operacional desde minha graduação em engenharia industrial na U of T”, diz Fernandes. “Este interesse foi ainda mais fomentado pela excelente orientação do Professor Chan.

“Eu estava realmente interessado em como esses métodos poderiam ser aplicados e ajudar em cenários interessantes do mundo real, e foi isso que me levou aos pools de renda.”

Guerra Demingos é orientado pelo professor Chandra Veer Singh (MSE) e pesquisa simulações de materiais em escala atômica.

“Esses modelos são uma ferramenta poderosa para estudar novos nanomateriais e como melhorar suas propriedades, que é o foco da minha tese de doutorado.”

Guerra Demingos está projetando materiais promissores para uma ampla gama de aplicações.

“Por exemplo, alguns podem ser usados ​​na detecção e quantificação de glicose, o que pode ser aproveitado para monitoramento de diabetes a preços mais baixos do que as tecnologias atuais”, diz ele.

Quando criança, Guerra Demingos observava o pai esboçar estruturas atômicas em seu caderno.

“Era um engenheiro civil consagrado, com uma paixão pela investigação que o levou a fazer mestrado em ciência dos materiais”, afirma Guerras Demingos. “Eu sabia então que queria trabalhar em pesquisas na mesma área.

“É reconfortante receber uma bolsa Vanier – isso me diz que outras pessoas estão tão entusiasmadas com meu trabalho quanto eu.”

Maaz está trabalhando na teoria da correspondência, um campo que estuda a melhor forma de combinar dois conjuntos de coisas, que pode ser usada como estrutura para projetar e estudar todos os tipos de mercados.

Inspirado em aplicações de correspondência na área da saúde, ele está particularmente interessado em estudar o que acontece quando algoritmos de correspondência têm desempenho abaixo da média. Ele está fazendo isso através das lentes de outros campos da matemática, como a teoria dos grafos e a combinatória.

“Todos os mercados com dois lados podem ser considerados problemas de correspondência: por exemplo, conectar compradores e vendedores num mercado online, emparelhar passageiros e motoristas em aplicações de partilha de viagens ou combinar doadores de órgãos com pacientes”, diz Maaz.

“Meu trabalho pode ser usado por designers de mercado para aumentar o desempenho de tais mercados, garantindo assim que mais pessoas sejam correspondidas ou encontrando correspondências de maior qualidade.”

Maaz está especialmente grato por ser supervisionado pelo professor Timothy Chan, mundialmente conhecido por seu trabalho em otimização e saúde, diz ele.

A distribuição de nanopartículas em áreas específicas do corpo pode ajudar os médicos a tratar o câncer, deixando as células saudáveis ​​em paz. A investigação de Mladjenovic centra-se nas barreiras que estas nanopartículas ainda enfrentam em termos da sua capacidade de atingir tumores.

“Atualmente, apenas cerca de 0,7% das nanopartículas injetadas atingem os tumores”, diz ele.

Supervisionado pelo Professor Warren Chan (BME), Mladjenovic está trabalhando para compreender melhor a biologia dos tumores sólidos e as barreiras que impedem a distribuição de medicamentos.